Votação

Boa tarde pessoal,

Está rolando uma votação no blog com sorteio. Para participar é necessário responder a enquete: Qual o tipo de culinária que você tem interesse em ler no blog?

Respostas: Cozinha Italiana, Cozinha Francesa, Cozinha Mediterrânea, Cozinha Asiática.

Depois, seguir o blog por email na aba Follow By Email e preencher o Formulário de Contato com seu Nome, Email e telefone no campo Mensagem.

Essas abas e votação encontram-se na lateral da página do blog.

Serão sorteadas 5 pessoas e a votação vai até o dia 19/05/2017.

A divulgação dos sorteados será no dia 20/05/2017.


Prêmio: 01 kit 4 em 1 da marca Keita, contendo:


  • Cortador de Legumes,
  • Boleador,
  • Fatiador,
  • Protetor para as mãos.


domingo, 25 de julho de 2010

Gril Hall Paulista Uma receita de Sucesso!
















Fundado por um grupo familiar que iniciou suas atividades no Rio Grande do Sul e em 1993 veio para São Paulo, em busca de expansão para seus negócios no segmento de alimentação, tendo seu primeiro negócio em São Paulo, na Rua Pedro de Toledo, 1361, onde desde então foi inaugurada a churrascaria GRILL HALL PRAZERES DA CARNE.

Em 1995, em busca de um ponto comercial para abertura de uma nova unidade, chegou-se até o Conjunto Nacional, localizado no coração financeiro e comercial do país, a Avenida Paulista. Adaptando o novo projeto para atender com refeições mais rápidas do que estavam acostumados a servir, fatores como a região, onde todos tem pouco tempo para se alimentar devido às turbulências do dia a dia, o novo restaurante na avenida, viria com um propósito único de atender a clientela com ótimos produtos, atendimento e bem estar.

Desde sua abertura, atende a partir das 7hs com delicioso café da manhã que é servido até ás 10hs de segunda a sexta feira, onde você vai encontrar uma mesa repleta de frios, pães doces e salgados, bolos caseiros, tortas doces e salgadas, ovos mexidos, salsicha ao molho de tomate, calabresa acebolada, pão de queijo sempre quentinho, frutas da estação, variedade de sucos naturais, iogurtes, cafés e muito mais, a cada dia uma novidade no cardápio.

As 11hs começa o atendimento de almoço, servido no sistema á quilo nosso buffet contém uma imensa variedade de combinações, são 40 pratos frios, 25 opções de pratos quentes, 20 cortes de carnes grelhadas na hora e ainda uma mesa de massas com 40 ingredientes a disposição da sua criatividade, pois o cliente escolhe os acompanhamentos de seu gosto e nossa atendente prepara conforme o seu paladar. Finalizando essa ótima refeição temos uma mesa de doces para todos os gostos, sobremesas com muito chocolate para quem gosta, e com outros ingredientes para os demais paladares. O almoço se encerra às 16hs de segunda feira a sábado.

No final do dia, para aquele momento de relaxamento com os amigos(as) vem o Happy hour do grill hall, um belo chopp extremamente gelado ou aquela cerveja que é a sua preferida, alem de diversos drink´s feitos com todo o cuidado para os mais exigentes paladares. Mesa de petiscos, cardápio variado de porções e pratos ala-cartes, e ainda as pizzas do Grill Hall Paulista servidas em pedaço. As sextas feiras música ao vivo.

Como você percebeu o Grill Hall Paulista fica aberto das 7hs ás 23hs e durante o dia todo temos nosso café com várias opções de salgados, pizzas em pedaço, doces, cafés e bebidas em um espaço perfeito para aquelas reuniões rápidas do dia a dia, com rede Wi-Fi.

Um grande abraço da equipe do Grill Hall Paulista, esperamos por você aqui no “GRILL”.

sábado, 24 de julho de 2010

Como funciona a cozinha de um navio de cruzeiro

Confira as impressões de bordo

Viajar de navio significa fazer quase todas as refeições em alto mar. É possível saborear cada garfada com vista para o oceano, e conhecer bem o garçom filipino, mas algumas decepções são praticamente inevitáveis. A qualidade das preparações oscila, assim como o nível de sofisticação. Poucos itens realmente impressionam.

O café da manhã tem boa variedade e jeitão de hotel. Com exceção do café fraco de máquina, é possível abrir o dia com uma boa seleção: waffles, croissants, ovos, frutas, bacon e cereais.

O almoço e o jantar são servidos em buffet e à la carte. Se pratos de plástico, réchauds e eventuais filas para se servir incomodam, a melhor escolha é o chamado menu sugerido, em serviço único - menos opções, mais tranqüilidade. Todos os dias os cardápios se encarregam de servir carne branca e vermelha, saladas, massas, sopas e sobremesas que agradam diferentes exigências. É fácil encontrar massa com molho de tomates, frango grelhado e... sopa fria de peras e mel.

O melhor e mais agitado jantar é servido na noite de gala, quando a equipe do restaurante e o capitão do navio são oficialmente apresentados. Há toda uma mise en scène, com música e bandeiras de países. A reportagem do iG participou de uma dessas refeições no Costa Concórdia, quando foram servidos pratos como lagosta e risoto de funghi e azeite trufado.

Para os brasileiros, uma das maiores vantagens de estar em um barco estrangeiro é o carregamento de ingredientes importados trazidos da Europa, como uma inesquecível mussarela de búfala, o presunto cru italiano e o caviar russo.

Os restaurantes menores - neste navio, são o Samsara e o Club Concórdia - têm, todos os dias, preparações com ingredientes selecionados como vitela, lagostins e camarões. Tudo com um certo acento italiano. O resultado final não é exatamente superior ao que é servido nos outros locais, mas o ambiente é certamente mais agradável.

1- Caviar e Salmão
2-Lombo de vitelo, cozido em baixa temperatura,
servido com creme de batatas e cebola
3-Lagosta ao molho de Limão
4-Merengue de framboesas com chocolate







terça-feira, 20 de julho de 2010

Paçoca de amendoim

A prova de dez marcas deste doce tradicional nas festas juninas

por Beatriz Marques fotos Sheila Oliveira produção Melissa Thomé

Revista Menu

É tempo de festas juninas pelo Brasil afora. Fogueira, bandeirinhas, quentão e uma mesa cheia de quitutes marcam as comemorações dos dias de Santo Antonio, São Pedro e São João. Na bandeja, a paçoca de amendoim é presença indispensável nas festas paulistas. Nas comemorações do Norte e Nordeste, o doce de amendoim também está presente, porém com menos destaque - lá a verdadeira paçoca é feita com carne de sol desfiada e pilada, misturada com farinha de mandioca.
A paçoca doce é feita com açúcar, sal, amendoim e, em alguns casos, farinha de mandioca. Seu sabor é intenso, com notas de amendoim bem presentes, e levemente salgado. Tem uma textura que se esfarela facilmente na boca, com pouca crocância e umidade, resultado dos grãos moídos. A fórmula conquistou os paladares e, hoje, seu consumo se espalhou por todos os meses do calendário.

Doce ou salgada, a paçoca tem um significado bem mais amplo nos preparos culinários. Segundo o historiador Luís da Câmara Cascudo, o nome tem origem tupi-guarani, que vem da palavra paçoc, que significa esmigalhar, desfiar ou esfarinhar. "Originalmente devia envolver os produtos mais comuns e disponíveis, como mandioca ou milho, conforme o litoral ou o sertão", explica Henrique Carneiro, professor do departamento de história da Universidade de São Paulo. O chef paraibano Carlos Ribeiro, hoje sócio do restaurante paulistano Na Cozinha, lembra-se do seu estranhamento ao saber que a paçoca era doce, quando chegou a São Paulo, na década de 1990. Hoje, ele é tão fã da paçoca de amendoim que foi o convidado para degustar às cegas, junto com a equipe da Menu, dez marcas do produto, em suas versões industrializadas.
Ao provar cada um dos doces, a criatividade de cozinheiro ia revelando novas ideias de preparos. "A paçoca seria um bom ingrediente para o milk-shake", diz. Outra dica é a torta de banana salpicada com paçoca, receita que pode ser conferida na página XX. As receitas de Ribeiro comprovam a história da evolução da paçoca e mostram como, de acordo com a disponibilidade dos ingredientes, novas versões foram surgindo no receituário nacional, com a introdução do açúcar, da rapadura, da castanha de caju e do amendoim. No Vale do Paraíba, por exemplo, a paçoca doce é servida durante a Semana Santa. "No lugar da carne, que é evitada na data, comemos a paçoca junto com a banana", conta Ângela Savastano, diretora de projetos do Museu do Folclore, em São José dos Campos (SP). Entre tantas histórias e tradições, a dica é aproveitar o resultado da degustação a seguir para dar mais sabor às festas juninas.



1. Puro Sabor
Tablete bem grosso, de cor carameloclaro, apresenta cheiro de melaço artificial. De textura que lembra um toffee, com pedaços grandes de amendoim, é bastante doce e deixa um gosto desagradável na boca. Entre os seus ingredientes, tem glucose e acidulante. R$ 7,89, 1,1 kg (20 unidades), no Bom Baiano

2. Sabor & Talento
Quadrada, a paçoca é bastante escura, lembra uma cocada grande. Tem aroma de melaço, que parece ter azedado. Gosto de caramelo queimado, com pedaços grandes de amendoim. De mordida mole, tem final excessivamente doce. Com glucose nos ingredientes. R$ 9,19, 1,2 kg (20 unidades), na Bom Baiano

3. Paçoquita
Tablete de cor caramelo, com bom aroma de amendoim, esfarela facilmente na boca. A mordida é crocante, dá para sentir o gosto do sal e do açúcar na medida. Um dos destaques da degustação. R$ 2,50, 210 g (10 unidades), no Bom Preço

4. Amendupã
Tablete de cor caramelo, tem aroma de amendoim bastante torrado. De gosto agradável, com pedaços de amendoim bem triturados, esfarela na boca e tem equilíbrio entre o doce e o salgado. R$ 6,89, 1,1 kg (50 unidades), no Bom Preço




5. Covizzi
Em formato de rolha, tem cor carameloescuro e aroma de amendoim bem torrado. Levemente úmida e untuosa, a paçoca tem certo toque de sal, mas com final bastante doce. R$ 7,30, 1,1 kg (62 unidades), na Doces Vaz

6. Yoki
Tablete de cor bege-escuro, é levemente úmido e tem o amendoim triturado. Com aroma do amendoim, esfarela na boca e tem um bom equilíbrio entre o doce e o salgado, levemente caramelado no paladar. Nos ingredientes, farinha e fécula de mandioca. R$ 8,27, 1,1 kg (50 unidades), na Doces Vaz

7. Naturita
Tablete de cor marrom intenso, com pedaços de amendoim. No nariz lembra aroma de xarope de glicose.
Na boca, o amendoim parece rançoso, com gosto artificial. O conjunto é bastante mole, como um toffee. Com glucose entre os seus ingredientes. R$ 8,62, 2,1 kg (50 unidades), na Bom Baiano

8. Lu Dhole
Em formato de rolha, tem cor carameloclaro, com aroma de amendoim e toque de melaço. Esfarela facilmente na boca, deixando um leve toque salgado, mas predomina uma doçura enjoativa. R$ 6,34, 1,050 kg (50 unidades), no Mano Doces

9. Paçoquete Dora Belle
Em formato de rolha, tem cor carameloclaro e aroma fraco de amendoim. No paladar, falta sabor e fica marcada somente pelo excesso de doçura. R$ 5,99, 1,105 kg (50 unidades), no Mano Doces

10. Amor Sing's
Quadrada, de cor bege-claro, é bastante seca e se desfaz facilmente na mão. Com aroma de amendoim, é muito doce na boca, encobrindo o sal presente. Com farinha de mandioca nos ingredientes. R$ 12,48, 840 gramas (30 unidades), na Doces Vaz

domingo, 18 de julho de 2010

Atenção, senhores passageiros, os chefs estão no comando

Que atire a primeira bolinha de pão quem nunca reclamou de comida de avião. Mas que outra alternativa existe para espantar a fome durante um vôo de mais de oito horas, como acontece quando se vai daqui para os Estados Unidos ou para a Europa? Goste-se ou não do cardápio, almoçar ou jantar a bordo é inevitável. Diante disso, as empresas aéreas aproveitam para fazer das refeições uma ferramenta de propaganda para cativar o passageiro e procuram imprimir sua personalidade e imagem. Então, nada mais natural que saborear um autêntico queijo francês num vôo da Air France ou um sashimi num avião da Japan Airlines (JAL).
Para tentar desmoralizar quem um dia pronunciou a popular definição de que "comida de avião é tudo igual", as companhias investem principalmente nas duas classes mais caras do vôo, a primeira e a executiva, como mostramos nas próximas páginas. Elas convocam chefs renomados de seus países para criar os pratos, incluem toques locais dos pontos de onde o vôo está saindo, elaboram com zelo a carta de vinhos e oferecem sobremesas variadas. Existem ainda pratos rápidos para quem tem pressa ou quer domir antes dos demais comensais.

Na alemã Lufthansa, há sempre um prato com um ingrediente da culinária brasileira nos vôos que partem do Brasil. Já na British, o toque britânico se manifesta em refeições como torta de peixe e chá tipicamente inglês. As cores dos guardanapos da JAL mudam junto com as estações do ano. A Swiss, por sua vez, mostra a culinária de seus Cantões. Os cardápios invariavelmente têm entrada, salada, pães, prato quente e sobremesa. Os cuidados se estendem às bebidas. Geralmente há comissários de bordo com noções básicas para sugerir os vinhos.
Tudo é feito, claro, dentro dos limites possíveis para alimentos que são servidos a 10000 metros de altitude, algumas horas após o preparo, em condições diferentes de pressão e temperatura. Quando o Concorde começou a voar, há três décadas, por exemplo, foram criados recipientes e refeições que não se alterassem com a velocidade e o ângulo de ascensão da aeronave. Pensa-se ainda na gama de paladares que é preciso satisfazer e no cuidado para evitar problemas alimentares. Já imaginou 300 pessoas em um avião - inclusive o piloto - passando mal ao mesmo tempo?
O preparo das refeições fica a cargo de empresas de fornecimento de comida chamadas catering. No Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, as principais companhias são atendidas por duas empresas internacionais de catering aéreo, a Gate Gourmet e a LSG Sky Chefs.

Um cardápio a cada três meses

O catering monitora desde o fornecimento dos ingredientes até a limpeza das bandejas. A refeição é mantida a temperaturas baixas, para evitar a multiplicação de bactérias, até a hora de ser servida.
O cardápio é renovado a cada um ou dois anos, quando especialistas das companhias aéreas se encontram com as equipes de catering no Brasil. Eles definem o visual dos pratos, o posicionamento dos talheres, o peso dos ingredientes. O cardápio é dividido em ciclos, de dois ou três meses. Assim, quem voa com freqüência corre menos risco de encontrar o mesmo menu da última viagem.
A classe executiva, em geral, conta com duas opções de entrada e três de prato quente, sempre incluindo carne vermelha e branca ou massa. Na econômica, a escolha se limita ao prato quente. Na primeira classe, claro, a variedade é maior. O comissário até monta os pratos na hora. A Air Canada introduziu esse tipo de serviço na executiva. Segundo a companhia, trata-se de um diferencial, já que as refeições vêm montadas do catering.
Até há pouco tempo, a Varig mantinha um programa em que chefs de renome, como Emmanuel Bassoleil, Carla Pernambuco e Cesar Santos, assinavam os pratos. O programa está suspenso, até que se resolva o processo de fusão com a TAM.
Na elaboração dos cardápios, também são lembrados os viajantes que seguem dieta. Para isso existem os pratos especiais, que precisam ser pedidos com 24 horas de antecedência. Podem ser comidas religiosas, vegetarianas, para diabéticos, para bebês. Também são oferecidas refeições sem glúten ou com baixo índice de fibras ou sódio. Em uma única companhia aérea pode haver mais de vinte opções de refeição, para qualquer classe de serviço. Tudo para satisfazer o passageiro e garantir seu retorno ao restaurante de bordo.


Air France





Não é só a comida. Os pratos também têm de aparecerNas entradas da classe executiva da Air France quase nunca falta o foie gras (foto), sempre trazido da França. Mas existe uma opção de entrada à base de frutos do mar. Há ainda três escolhas de prato quente. Tudo, é claro, acompanhado de vinhos de produtoras da França. Um detalhe no serviço da companhia, que reflete o gosto do povo francês, é que a louça é grande o suficiente para que o alimento não a esconda totalmente, compondo um visual agradável. Não falta uma seleção de queijos - franceses, obviamente - no final da refeição. Na seqüência vêm as sobremesas: tortas servidas em bandejas, cesta com frutas variadas e, dentro de uma caixa prateada, sorbets - de frutas, com biscoitos para acompanhar. Os comissários passam pelos corredores com essas iguarias e os passageiros se servem do que querem. Mesmo na classe econômica, a bandeja vem com frommage, e a garrafinha de vinho francês dá para duas taças.


United



Uma bandeja de frios para quem não quer perder tempoOferecer fartura ao passageiro é uma preocupação da United, que serve, na executiva, uma bandeja cheia. Tem entrada, salada, uma das duas opções de prato principal e sobremesa. No cardápio, a companhia procura unir o gosto dos passageiros americanos, que consomem muita carne, e o dos brasileiros. Estes preferem frango ou peixe, principalmente aqueles com toques locais, com guarnições mais pesadas, como o camarão empanado com coco e molho de caril à tailandesa, apresentado em um dos cardápios. Mas, se um pragmático passageiro desejar comer algo rápido para poder dormir mais ou trabalhar a bordo da aeronave, ele pode pedir uma bandeja de frios, em que todas as porções vêm juntas. Exemplo: um prato com salmão defumado, peito de frango e presunto de Parma, além de salada e mousse de chocolate com calda de framboesa (foto). Para quem escolher o serviço normal, o comissário de bordo oferece, no final da refeição, uma bandeja com queijos internacionais, como gruyère e brie, com biscoitos.


Swiss



Viande des Grisons, a carne-seca dos AlpesAssim que embarca, o passageiro da classe executiva da Swiss recebe, em lugar de amendoins, um pratinho de tira-gosto, como pimentões em três cores, queijo e azeitonas, acompanhados de champanhe ou suco. Na hora da refeição, ele terá pratos inspirados em alguma região da Suíça. A Swiss dividiu o cardápio de um ano em quatro ciclos, ou temporadas, para apresentar o melhor da culinária de quatro regiões e culturas suíças, com a participação de mestres-cucas de cada área. Um exemplo é a entrada de terrine de legumes, com treze camadas e uma espécie de carne-seca chamada viande des Grisons, ou similar, quando o vôo sai daqui (foto), que fez parte do menu de inverno e apresentava a culinária de Grisons, com pratos criados por chefs daquela região dos Alpes suíços. Em agosto, o passageiro verá refeições inspiradas no Cantão de Thurgau, homenageado pelo aniversário de 200 anos. Os pratos foram concebidos pelo chef August Minikus, do Hotel Römerhof, em Arbon. Na executiva, são oferecidas duas entradas, salada e quatro opções de prato quente.


JAL





Uma refeição para cada estação. Do JapãoSeguindo o apreço que os japoneses têm pela natureza, a JAL troca a cor dos guardanapos, do forro e das fronhas da classe executiva de três em três meses, acompanhando a mudança da estação do ano - no Japão. No verão (que corresponde ao nosso inverno), a empresa recorre a tons de azul e verde mais fortes. Na executiva, você pode se servir de uma refeição ocidental ou japonesa (foto). Na econômica, geralmente há uma pequena porção de toque japonês. Não fique com medo do sashimi ou do sushi. Para evitar qualquer risco, o peixe cru é marinado ou passa por uma imersão em água quente que o conserva por mais tempo e ainda diminui o cheiro. No caso da refeição japonesa, a bandeja vem com todas as porções de uma vez, com um detalhe hi-tech. Ela tem uma chapa para o prato quente, que, quando ligada, só aquece aquele ponto. Para beber, sempre há saquê.


Lufthansa




Chefs alemães, mas com tempero brasileiroAs refeições da Lufthansa têm sempre duas opções de entrada, uma salada, três pratos quentes, uma sobremesa e queijos. Na primeira classe e na executiva, o menu é assinado por chefs alemães, convidados pela companhia aérea. Mas, nos vôos que saem daqui para a Alemanha, sempre há pelo menos um prato com influência da culinária brasileira -como o xinxim de galinha, que é servido na classe econômica. Em todas as classes, os comissários de bordo oferecem nosso típico pão de queijo. Outros pratos que você vai encontrar em um vôo do Brasil para Frankfurt, na executiva, são filé mignon com crosta de pão e ervas e torteloni de mussarela com alho-poró e escarola (foto). Para acompanhar, bebidas de diferentes origens, como o champanhe Duval Leroy Freur, da França, e os tintos Château Tour Prignac 2000 (francês) e Vesco Nero d'Avola Cabernet Sauvignon 1999 (italiano).

sábado, 3 de julho de 2010

Conheça a receita original do pão de queijo mineiro

A mineira Dona Lucinha está relançando o livro "A História da Arte da Cozinha Mineira por Dona Lucinha". Obra de pesquisa e resgate da tradicional cozinha de Minas Gerais, o livro desvenda as origens dos pratos locais.

Dona lucinha é proprietária de três restaurantes em Belo Horizonte e um em São Paulo e escreveu o livro ao lado da filha historiadora Márcia Clementino Nunes.

Confira a receita de origem do pão de queijo:




Pão de queijo da Dona Lucinha leva cerca de vinte minutos no forno para ficar pronto

Pão de queijo
1 quilo de goma
1/2 quilo de queijo meia cura ralado
1/2 litro de leite para escaldar
5 ovos
2 colheres de mesa de manteiga
1 colher de sobremesa de sal
Leite, o necessário, para o ponto

Em uma gamela, colocar a goma. À parte, ferver o leite, a manteiga, o sal e deitar sobre a goma para escaldá-la. Esfarinhar a massa com as pontas dos dedos, acrescentar os ovos e sovar muito bem. Aos poucos, pingar leite até achar o ponto de enrolar: então, acrescentar o queijo e misturar sem sovar. Untar as mãos e fazer bolas no tamanho que preferir, colocar em tabuleiro e levar ao forno já quente. Depois de crescer, a temperatura deve ser reduzida para que os pães de queijo possam secar e corar. De forma geral, são necessários cerca de vinte minutos para estar no ponto certo de comer.

Quanto à constante dúvida de que tipo de goma ou polvilho usar, doce ou azeda, pode-se fazer de qualquer uma delas ou misturá-las em partes iguais. Porém, parece ser mais comum a preferência pelo sabor do pão de queijo feito com a goma azeda. Pode-se também, dependendo exclusivamente do gosto, usar uma pitada de canela em pó na massa, o que a perfuma e lhe dá um sabor peculiar.

Serviço
"História da Arte da Cozinha Mineira por Dona Lucinha"
Autores: Maria Lúcia Clementino Nunes e Márcia Clementino Nunes
Preço: R$ 84,90, 176 págs
Editora: Larousse do Brasil

Restaurante Dona Lucinha
Av. Chibarás, 399, Moema, São Paulo, tel.:0/xx/50512050
Outros endereços no site.