Votação

Boa tarde pessoal,

Está rolando uma votação no blog com sorteio. Para participar é necessário responder a enquete: Qual o tipo de culinária que você tem interesse em ler no blog?

Respostas: Cozinha Italiana, Cozinha Francesa, Cozinha Mediterrânea, Cozinha Asiática.

Depois, seguir o blog por email na aba Follow By Email e preencher o Formulário de Contato com seu Nome, Email e telefone no campo Mensagem.

Essas abas e votação encontram-se na lateral da página do blog.

Serão sorteadas 5 pessoas e a votação vai até o dia 19/05/2017.

A divulgação dos sorteados será no dia 20/05/2017.


Prêmio: 01 kit 4 em 1 da marca Keita, contendo:


  • Cortador de Legumes,
  • Boleador,
  • Fatiador,
  • Protetor para as mãos.


sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Arroz selvagem: alimento exótico com forte herança genética

Arroz selvagem: alimento exótico com forte herança genética

O arroz selvagem tem conquistado adeptos em todo o mundo. Carregado de sofisticação, atrai por sua aparência, sabor e aroma diferenciados. Os grãos são escuros (marrons e pretos) e seu comprimento é três vezes maior que o do arroz comum. Exala um aroma parecido com ervas, que remete ao seu ambiente natural – os lagos e rios dos Estados Unidos e Canadá.

Foto: Divulgação/Projeto Arroz Brasileiro

Grãos do arroz selvagem.

Suas qualidades nutricionais também chamam a atenção. É pobre em gorduras e rico em proteínas, lisina (um aminoácido) e fibras. É também uma boa fonte de potássio, fósforo e vitaminas (tiamina, riboflavina e niacina), de acordo com o HealthNotes.

O arroz selvagem é a semente de uma gramínea aquática – e, portanto, não é arroz. O registro de sua utilização é bastante antigo. Era o alimento básico dos índios Chippewa e Sioux.

Devido ao apelo exótico e ao elevado valor nutricional, em comparação com o arroz branco, o arroz selvagem ganhou popularidade. Atualmente, a província de Saskatchewan é a maior produtora do Canadá e o estado de Minessota é o maior nos EUA.

O cultivo comercial do arroz selvagem deve seguir padrões para manter as características rústicas do grão. Os produtores de Minessota, por exemplo, precisam de uma licença para plantar. Além disso, a colheita, que ocorre em setembro, deve ser realizada com canoas, igual os índios faziam. Enquanto os canadenses normalmente colhem o grão em áreas naturalmente submersas, os estadunidenses o plantam em campos irrigados. A planta tem estágios bem distintos de desenvolvimento e requer muitos cuidados, especialmente com as condições da água e clima.

Os procedimentos pós-colheita também são bem particulares. O grão, que é colhido verde, é disposto ao sol e sob a água em fileiras, para perder a clorofila; depois de maturado, é seco, descascado (o arroz preto é a semente) e levemente tostado. Pode então ser transportado e armazenado.

Segundo a enciclopédia Wikipédia, pertencente ao gênero Zizania, o arroz selvagem compreende quatro espécies nativas, sendo três da América do Norte e uma da Ásia. São elas: Zizania palustris, planta perene nativa dos Grandes Lagos (fronteira dos EUA com o Canadá); Z. aquatica, também perene e nativa da Costa Atlântica dos EUA; Z. texana, planta anual nativa da região central do Texas; e Z. latifólia, também perene e nativa da China.

Foto: Ann Murray/Universidade da Flórida

Detalhe da planta da espécie de arroz Zizania
aquatica
.

Foto: Ann Murray/Universidade da Flórida

Planta da espécie de arroz Zizania aquatica.

No Brasil, os consumidores podem encontrar o arroz selvagem nos supermercados, sob as marcas Tio João e Blue Ville, dentre outros. O preço é bem mais elevado que o do arroz agulhinha (em média 3.500% mais caro). Uma dica para não pesar no bolso, aproveitar as qualidades nutricionais e dar requinte à refeição é misturar o arroz selvagem com o arroz branco, já cozidos, num único prato.

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