Votação

Boa tarde pessoal,

Está rolando uma votação no blog com sorteio. Para participar é necessário responder a enquete: Qual o tipo de culinária que você tem interesse em ler no blog?

Respostas: Cozinha Italiana, Cozinha Francesa, Cozinha Mediterrânea, Cozinha Asiática.

Depois, seguir o blog por email na aba Follow By Email e preencher o Formulário de Contato com seu Nome, Email e telefone no campo Mensagem.

Essas abas e votação encontram-se na lateral da página do blog.

Serão sorteadas 5 pessoas e a votação vai até o dia 19/05/2017.

A divulgação dos sorteados será no dia 20/05/2017.


Prêmio: 01 kit 4 em 1 da marca Keita, contendo:


  • Cortador de Legumes,
  • Boleador,
  • Fatiador,
  • Protetor para as mãos.


domingo, 29 de agosto de 2010

Mercadão flutuante












Sem intermediário. Nos mercados do Sudeste Asiático, é o próprio produtor quem comercializa seus produtos. Foto: Letícia Gonzáles

É pelos rios que corre a vida de muitos habitantes do Sudeste Asiático. Lazer, higiene, comida, transporte e moradia dependem do imponente Rio Mekong, que nasce no sul da China e termina no Vietnã, e de seus afluentes. Portanto, é natural que os mercados flutuem nas correntezas.
Com seus chapéus, os vendedores remam botes repletos de alimentos e bugigangas. Os clientes chegam nos próprios barcos - quem se interessa pela mercadoria só precisa encostar. No mercado Damnoen Saduak, próximo a Bangcoc, na Tailândia, os moradores da região fazem as compras até as 9 da manhã. Daí em diante, os turistas tomam o local e as hortaliças dão lugar a souvenirs, de esculturas de madeira a amostras de temperos.
Quem fica em terra firme também pode comprar, inclusive os pratos simples, como o pad thai (um macarrão frito com camarão) ou o khao niou mamuang (manga com arroz e leite de coco). Eles são preparados a bordo e entregues aos clientes com o remo, em cestinhas.

Para que supermercado? Os 6 milhões de habitantes do Laos só fazem compras em mercados e feiras livres. "Aqui tudo é orgânico, não há grandes plantações com agrotóxico. Os pequenos produtores trazem o que colhem para o mercado", conta Vandara Amphayphone, especialista na culinária laosiana.

De tão saborosos, os ingredientes precisam apenas de mexidas rápidas na wok para virarem pratos vigorosos. Os peixes vão dos rios direto para a mesa. Congelar ou refrigerar, nem pensar - no Laos, geladeira é artigo de luxo, reservado para bebidas.

Por isso, tudo precisa ser comprado fresco. Aves? Só vivas. Peixes e rãs remexem-se nas sacolas dos clientes, e caranguejos tentam escapar das cestas. Frutas e hortaliças formam pilhas coloridas sobre lonas dispostas no chão. "São produtos que fazem os melhores mercados franceses de província parecerem cansados", diz Natacha du Pont de Bie, autora de Sopa de Ovas de Formiga - As Aventuras de uma Turista Gastronômica no Laos (Sceptre, sem edição em português).

Mesmo nos grandes mercados, como o Phousy, na cidade de Luang Prabang, e o Talat Sao (Morning Market), na capital, Vientiane, os preços não estão escritos e a ordem é pechinchar.

Quem visita um mercado do Laos pela primeira vez vai notar os baldes de plástico cheios de um líquido com cor de lama: é o padek, molho de peixe fermentado. Outro item típico é a kai pen, alga de rio. Seca, é cortada em retângulos e comida como petisco.

Produtos orgânicos e frescos

Vendidos por pequenos produtores no Mercado Phousy (Th. Phothisarat, a 2 km ao sul da cidade, Luang Prabang; no Talat Sao (esquina da Th. Lan Xang com a Th. Khu Vieng) e no Mercado Damnoen Saduak (Th. Krung Kasem, Damnoen Sduak, Bangcoc)

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